CAIM
Um cheiro de sangue vívido
Incita a verve pecaminosa dos homens
A ira de Deus é misericórdia
o desgosto paterno é sem fim
A hipocrisia: “não somos culpados! não somos culpados!”
Repete-se da história através
O assassinato e sua negação
O que fizeste, Caim?
Os sangues de todos os descendentes, no porvir, clamam até Mim
Todos os que seriam e não mais serão, bradam, no nada, por Mim
O preço da tua desforra ilumina a humanidade inteira
As vinganças dentro das eras, a irmandade intrínseca
O fratricídio primeiro
é também suicídio
O berço da civilização
Pode ser seu sepulcro
23.4.09
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