DITO
A chuva não me molha
Porque ziguezagueio
Me chame “senhor”
Que oi é breque de boi!
Respeito não se põe à mesa
Com um copo de vinho barato
É especiaria das Índias
Voto de união sagrado
A inércia de meus músculos tesos
É a falta de um sentido dado
A procura me fez este: seco
Um abismo querendo buraco
E fica assim:
O dito pelo não falado
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